sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

MAQUINISMO

“O maquinismo gera aquilo que A. Varagnac chamava de ‘o corpo sem ocupação’ e as neuroses que daí deriva. O trabalho em cadeia, a conduta automática desenvolve um ódio e uma agressividade latentes numa sociedade onde todos os contatos e todas as operações humanas não se estabelecem senão sobre relações de força, como na mais primitiva espécie animal. Era o que fazia com que Tácio dissesse que quanto mais um sistema é corrompido, mais há leis. Para destruir unicamente os efeitos particulares, cria-se um egoísmo coletivo que apoia sua lei na opressão ou na sombra do gulag.”

Paul Du Breuil