“O maquinismo gera aquilo
que A. Varagnac chamava de ‘o corpo sem ocupação’ e as neuroses que daí deriva.
O trabalho em cadeia, a conduta automática desenvolve um ódio e uma
agressividade latentes numa sociedade onde todos os contatos e todas as
operações humanas não se estabelecem senão sobre relações de força, como na
mais primitiva espécie animal. Era o que fazia com que Tácio dissesse que
quanto mais um sistema é corrompido, mais há leis. Para destruir unicamente os
efeitos particulares, cria-se um egoísmo coletivo que apoia sua lei na opressão
ou na sombra do gulag.”
Paul
Du Breuil